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VIVENDO EM PAZ

cateretê

(José Fortuna - grav. Zé Fortuna e Pitangueira)

Morena se tu quisesse eu falava com seus pais
te levava pra casar lá no Cartório de Paz
depois levava você lá pro sertão de Goiás
no meu ranchinho na serra, só nós dois vivendo em paz.

Lá a gente vive contente distante das capitais
as notícias da cidade nós só lemos nos jornais
eu terei por passatempo o abraço que você me faz
noite e dia bem juntinho, só nós dois vivendo em paz.

No meu rancho tem de tudo, tem belezas naturais
tem o choro do corguinho, tem palmeiras nos quintais
quando é de madrugada tem o canto dos pardais
entre o perfume das matas, só nós dois vivendo em paz.

Nós armamos nossa rede nas sombras dos palmeirais
perto tem uma roseira de perfumes naturais
balançando no jardim com as brisas matinais
e naquele paraíso, só nós dois vivendo em paz,

Quando chega a primavera, que florescem os cafezais
o cantar dos passarinhos lá na mata nos distrai
e a nossa felicidade, não termina nunca mais
naquele canto de mundo, só nós dois vivendo em paz.