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VINTE E QUATRO HORAS DE AMOR

(José Fortuna/Carlos Cezar - grav. Matogrosso e Mathias e Agnaldo Timóteo)

Quando acordei pela manhã senti o perfume que há muito, muito tempo não sentia.
olhei depressa ao meu redor, e apalpei o seu lugar em nossa cama tão vazia
Eu que cheguei de um sonho bom, chorei ao ver tudo acabado, tanto amor tanta doçura
mas o perfume era real que acreditei estar ali sua presente de ternura.

E de repente vi você sair com a toalha enrolada no seu corpo
e se agarrar em mim, como nos velhos tempos de amor tão louco
nada mais sei de nós porque morremos abraçados no desejo
na doação total perdidos na loucura desse beijos.

A tarde nos surpreendeu e no delírio do desejo nem um pouco mais dormimos
porque o amor pedia bis e outra vez nos abraçamos, tudo de novo repetimos
e nesse fogo da paixão vivemos vinte e quatro horas sem sair de nossa alcova
esse prazer nunca parou porque o nosso grande amor todos os dias se renova...