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VIDA DE MINHA VIDA
(composta em 06/05/1973)
bolero

                                                               (José Fortuna)

Veja quanta vida há num jardim
Cheio de flores ao cair da tarde
Num arco-íris de várias cores
No cantar das aves que a tarde voltam
Ao seu abrigo
E entre tantas vidas
Somente eu 
É que não vivo

Porque
Desde o momento da despedida
Eu estou morto sem teu amor
Que é a própria vida de minha vida

Veja quanta vida há num sorriso
De uma criança no roçar da brisa
Que os campos verdes beijam e balançam
Num coração jovem que o amor tão cedo
Deixa impassivo
Entre tantas vidas
Somente eu
É que não vivo