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VESTIDO DA PATROA
(composta em 25/04/1981)

                                                               (José Fortuna)

Não se envergonhe de ser pobre e empregada
Ao ver você naquele traje exuberante
Eu logo vi que era o vestido da patroa
Que lhe deixava tão bonita e elegante
Eu não me importo com a beleza exterior
Só me interessa sua beleza natural
Sua elegância mesmo pobre faz inveja
A qualquer dama da nobreza imperial

Não é preciso aparentar falsa riqueza
Para você entre as demais se destacar
Pois sem vestir as roupas finas da patroa
Você chegando, toma conta  do lugar

O importante é eu sentir como me abraça
E ninguém sabe me beijar com tanto amor
Não é frances o seu perfume mas em mim
Depois do abraço fica um cheiro embriagador
Não troco todas as riquezas deste mundo
Por um afago de suas mãos em minha face
Quando eu durmo em seu colo o meu desejo
É mesmo que este sono bom nunca acabasse