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VAI SAUDADE - 01
corrido                                                  (José Fortuna/Sulino - grav. Sulino e Marrueiro)

Quando o trem deu a partida,  eu deixei minha querida, soluçando na estação
a bagagem mais pesada, foi a saudade malvada, que eu levava no vagão
eu dizia quando via, minha terra que ficou, lá para trás:
vai, saudade, deixa eu seguir em paz.

Meu amor ficou chorando, me dizendo até quando, voltarás aos braços meus
toda a alegria que eu tinha, lá no começo da linha, sepultei naquele adeus
eu dizia com tristeza, quando ao longe minha terra, eu não vi mais:
vai, saudade, deixa eu seguir em paz.

Hoje aqui muito distante, vou lembrando a todo instante, aquela separação
quando a dor meu peito invade, no trenzinho da saudade, que é meu pobre coração
na viagem desta vida, vou chorando mas ninguém, ouve meus ais:
vai, saudade, deixa eu seguir em paz.