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PARAGUAÍTA QUERIDA
chula paraguaia                  (Letra e música de J. Fortuna - grav. Zé Fortuna, Pitangueira e Coqueirinho)

Quantas saudades que eu tenho daquelas horas ditosas
daquelas manhãs de rosa que eu deixei no Paraguai
daquele céu estrelado, daquelas noites tão belas
da Chiquinha na janela, eu sei que não volta mais.
                Paraguaia querida, não me deixe  ir sozinho
                quero você ao meu lado, ai, ai, pra gozar vossos carinhos.
Quando eu deixei o Paraguai, na hora da despedida
a paraguaia querida, quanto seus olhos chorou
soluçando ela dizia naquela triste partida:
- Mi corazon e mi vida, Brasileirito levou.
                Quando eu passei a fronteira já vinha raiando a aurora
                disse adeus e vim m’embora bem contra a minha vontade
                quando cheguei em Mato Grosso numa manhã tão bonita
                lembrei da paraguaita, quase morri de saudade.