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NINGUÉM VENCE O AMOR
(valsa composta em 19/09/1961)

                                                               (José Fortuna)

Se você conseguir contemplar
Velhas cartas de amores desfeitos
Sem sentir o punhal da saudade
Machucando no fundo do peito
Se você recordar o passado
Que no tempo murchou como a flor
Sem chorar a ilusão que morreu
Voce pode dizer:
Eu venci o amor

Mas não  creio não
Não, não senhor
No mundo ninguém
Vence o amor

O amor quando vai sempre deixa
A raiz para um dia brotar
Num retrato ou numa canção
Que o passado nos faz recordar
Se você já provou tudo isso
Sem sentir a amargura da dor
Você pode dizer e sorrir
Estou muito feliz
Eu venci o amor