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MENTIRA DE AMOR
corrido                                                                  (José Fortuna/Sulino - grav. Sulino e Marrueiro)

Aquela carta que lhe escrevi para dizer que não lhe quero mais
não vi que o pranto que derramava  mostrava assim os meus tristes ais
era mentira o que eu dizia porque meu peito a soluçar de dor
a minha alma desesperada dizia volte meu querido amor,

Quem ama mesmo mentir não pode porque enquanto os lábios dizem não
os olhos choram mostrando toda a dor que a gente traz no coração.

Arrependido por lhe enviar aquela carta com meu  triste adeus
eu peço ao vento, amigo errante, levar minha voz ao ouvido seu
desesperado eu lhe confesso que já não posso sem você viver
toda a verdade digo cantando porque não pude no papel dizer

Quem ama mesmo mentir não pode porque enquanto os lábios dizem não
os olhos choram mostrando toda a dor que a gente traz no coração.