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MATOGROSSENSE
polca-paraguaia                                 (José Fortuna/Luizinho – grav. Cascatinha e Inhana)

Matogrossense linda não sei se volto ainda
a rever os teus rios colossais
de sucuris enormes e do índio que dorme
sobre o arco e as flechas mortais

E o povo que cultiva a língua primitiva
e os costumes da raça Tupi.
Teu sertão todo ano se veste
com flores agrestes da cor de rubi.

Mato Grosso, das garças em bando
qual nuvem voando, pelos pantanais
Colorindo a imensa floresta,
num hino de festa sobre os matagais.

Vou partir, linda matogrossense
porém nunca pense que eu vou te esquecer
Vou embora, mas voltar eu quero
porque ainda espero, contigo viver.