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MARCAS DA SAUDADE
(composta em 04/07/1980)

                                                                              (José Fortuna/Carlos Cezar)

Você deixou marcas profundas no chão de meu peito
Que nem a enxurrada do tempo consegue apagar
Tentei minha fé não perder
Mas vi a esperança morrer
Nas duras rochas da saudade, sobre o chão de meu penar
As tardes me lembram os nossos furtivos encontros
A minha memória vê tudo o que os olhos não vêem
O simples murmúrio de um rio
O afago de um vento macio
São grandes pequenos detalhes que lembram você

 

Você foi tudo mas foi embora
Como o luar ao romper da aurora
Eu sofro demais por não ver
O céu de meu triste viver
Nas trevas da noite que nunca vai amanhecer