CUNHADA
balanço
(José Fortuna/Paraíso - grav. Teodoro e Sampaio)
Cunhada, por favor não venha mais em suas férias colegiais visitar
a minha casa
Cunhada, você acaba me matando, cada vez mais transformando o meu coração
em brasa
Cunhada, a sua irmã, minha amada pediu nesta madrugada que eu fosse lhe
cobrir
seu corpo quase despido encontrei, de tanta tensão fiquei, quase que
não resisti
Não venha com seu vestido vermelho, bem pra cima do joelho em minha
frente sentar
Cunhada, tenho medo que eu esqueça, posso perder a cabeça e uma
hora te agarrar.
Cunhada, eu ouço você ao lado, se mexer no acolchoado quando seu
sono não vem
Cunhada, eu estou no outro quarto, com a alma em sobressalto a noite inteira
também
De canalha eu sei que vão me chamar, somente por eu amar a irmã
de minha mulher
de tudo meu coração é culpado, amando sem ser amado, querendo
a quem não me quer.
Não venha com seu vestido vermelho, bem pra cima do joelho em minha frente
sentar
Cunhada tenho medo que eu esqueça, posso perder a cabeça e uma
hora te agarrar.