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CATEDRAL DO PEITO
(composta em 10/03/1982)

(José Fortuna/Paraíso – grav. Jades e Jadson)

Na catedral do meu peito
O grande sino do amor
Hoje marca em minha vida
Horas de mágoa e de dor
Ele bate mais depressa
Quando as mãos da ingratidão
Puxam a corda da saudade
Que está na torre do coração

Catedral do peito
Dentro da praça do meu destino
Deixe que o triste bater do sino
Nas madrugadas de meu sofrer
Vá marcando as horas
De longa espera que estou passando
Horas de angústia que estão faltando
Pra minha vida de amor morrer

Nem um toque de esperança
O sino do amor desfeito
Vem bater pra amenizar
A saudade no meu peito
Foi depois daquele adeus
Da minha louca paixão
Que a catedral do meu peito
Virou muralha de solidão