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ANJO DE GUARDA
(composta em 05/09/1981)

(José Fortuna/Paraíso – grav. J. Maia e Montanha)

O amor é sobra que a vida
Dissolve em poucos segundos
Depois de usado se joga
Na lata de lixo do mundo
Você me usou à vontade
Depois por vaidade ou capricho
Pegou os retalhos de mim e jogou
Mas eu não nasci pra ser lixo

Passei por marido sem ser
Pra dar-lhe valor e moral
Com isto você foi ganhando
O charme de dama social
E quando passou ser alguém
Depressa você se esqueceu
Que sempre nas horas de dor
O seu anjo de guarda fui eu